Publicaçãohttps://www.instagram.com/p/CnXQqqlrLCY/ é estampada com as seguintes palavras: “Lula veta aula de computação, programação e robótica na grade escolar dos ensinos fundamentais e médio”.
Porém, a notícia é outra: Lula sancionou lei para garantir a inserção da educação digital nos ambientes escolares, além da aprendizagem de computação, de programação, robótica e outras competências digitais.
Tratou-se a Lei. 14.533/2023 de legislação apresentada pela deputada Angela Amin, a qual afirmou: “uma conquista de todos nós. Um trabalho realizado à muitas mãos e que abre um novo caminho na parte de educação digital do país”.
De fato, uma ação importante e que veio instituir uma Política Nacional de Educação Digital – PNED, um documento que busca inserir o Brasil no cenário da educação escolar digital. Essa é uma legislação relevante e com os seguintes objetivos:
a) Inclusão Digital;
b) Educação Digital Escolar;
c) Capacitação e Especialização Digital;
d) Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).
A PNED apresenta visões interessantes, como a importância de desenvolver e incentivar, na sociedade, o que chama de “competências digitais, midiáticas e informacionais”, “pensamento computacional” e “direitos digitais”, expressando a Lei Geral de Proteção de Dados.
De igual modo, versa sobre a qualificação digital de servidores e funcionários públicos. Ainda, trata da estratégia de “estímulo à criação de bootcamps“, os quais entende como os programas para imersão de curta duração em técnicas e linguagens computacionais com tamanho de turma limitado que privilegiem a aprendizagem prática.
Passa a disciplinar como estratégia prioritária a implantação e integração de infraestrutura de conectividade para fins educacionais, que compreendem acesso da escola à internet de alta velocidade e com equipamentos adequados. ALGO ESSENCIAL!
Sendo advogada e conhecedora da referida LGPD, eu notei a necessidade do letramento digital. Desse modo, estudo no Instituto Federal e sei da necessidade desses instrumentos básicos para o ensino, pois os professores precisam dessas ferramentas para a formação dos futuros profissionais.
Estar perto dos estudantes foi capaz de me humanizar ainda mais, pois foi possível ver aqueles que acordam às 5h e pegam transporte público para assistir as aulas, mas que nem possuem computadores para fazer as atividades ou estudos.
É primordial que entendam aquilo prescrito da lei: para sermos um país inovador, será necessário bastante incentivo ao ecossistema de conteúdo educacional digital, bem como promoção de política de dados, inclusive de acesso móvel para professores e estudantes.
Tal como disse o deputado @andrejanones, “parece que não aprendemos nada com o golpe de 2016, nem com a ascensão do bolsonarismo, e muito menos com o sufoco que passamos para vencer a extrema direita nas últimas eleições”.
Se você segue assim, faça o inverso: leia, busque conhecimento, questione, seja curioso. Não seja o “povão”, a massa que usa o WhatsApp ou Instagram para receber e repassar a desinformação!